Na minha postagem mais recente (que
agora já não é tão recente assim), eu compartilhei um artigo de Vincent Price
reclamando do tratamento da crítica para os filmes de terror. Um artigo
publicado em 1963, no qual o Rei do Grand
Guignol fazia considerações pouco lisonjeiras aos ditos críticos de cinema
da época, que deveriam começar a levar a
sério o gênero do terror.
Price era famoso por ser um perfeito
cavalheiro (além de suas atuações divertidas), um parâmetro de boa educação e finesse. Era realmente muito raro
encontrar momentos onde ele perdia a sua compostura e demonstrasse qualquer
sinal de impaciência. Mas, no texto que publiquei, nota-se a insatisfação do
ator com a crítica (dita) especializada em cinema.
Outra
coisa que pode-se notar é a impaciência dele com a exaltação dos críticos do “method acting” e os chamados “method
drama”. Este era um sistema de atuação que estava com algum destaque na
época, muito influenciado por técnicas e sistemas de atuação de Constantin
Stanislavski e Lee Strasberg, onde o ator utiliza um processo de imersão para
criar personagens mais realistas. Price era um ator clássico, com raízes
shakespearianas, e com um imenso orgulho do seu estilo histriônico, totalmente
adequado a grande maioria dos filmes de terror que fazia e era evidente que
seria bem contrário ao method acting.
Não que o sistema seja ruim (muito pelo contrário!), mas a questão aqui não é
qual estilo de atuação é melhor que o outro ou nada disso. A questão é a
preferência de um em detrimento do outro, e quais critérios usados pra isso,
por profissionais que (idealmente) não deveriam ter uma preferência pessoal ao
exercerem a função que escolheram como seu trabalho, sua profissão.
Olha só como os críticos deixaram o Tio Vinnie...
E o que me deixou relativamente
impressionado, é ver que isso acontecia em 1963… e que continua acontecendo
hoje, cinquenta anos depois!
Um crítico de cinema deveria ser uma
pessoa preparada para avaliar um filme da maneira mais completa possível, para
emitir uma análise especializada, embasada, com argumentos e elementos
técnicos, que deveria servir de orientação para uma pessoa interessada em saber
se o filme vale a pena, ou que quer apenas saber mais a respeito do que vai ver
no cinema.
Claro que isso é a teoria. E claro
também eu estou me baseando pelo que seria a coisa ideal. Existem cursos de
faculdades dedicados especificamente para a crítica de arte, cursos que ensinam
como se compreender e analisar arte. Por diversos motivos que levariam o tempo
de um… curso de faculdade para explicar, o cinema também entra na categoria da
arte, principalmente no que diz respeito a crítica. Ou melhor, deveria entrar
(notou que eu estou falando várias vezes “deveria”, né? É de propósito).
Este aqui foi considerado um filme menor...
mas só quando Steven Spielberg não
era famoso e influente em Hollywood.
Hoje a crítica considera um clássico.
Mas, uma das coisas que me irrita
bastante quando vejo uma crítica de cinema, é a falta de embasamento para se
analisar um filme. Os críticos mais famosos, conhecidos e badalados, raramente
fundamentam suas opiniões nos elementos essenciais e necessários de uma
crítica, aqueles que deveriam ter aprendido em uma faculdade, ou pelo menos, se
interessado em conhecer, aprendendo de alguma outra forma. A grande parte da
crítica é baseada simplesmente no gosto pessoal de quem escreve ou, nos casos
mais vergonhosos, copiando outras críticas de nomes mais conhecidos da área,
seguindo a moda de elogiar ou detestar determinados filmes do momento.
Aí, me vem aquele leitor e me diz “mas
Saladino, qual o problema do cara escrever a opinião dele?”, e eu digo que não
tem problema nenhum. Quando a pessoa faz isso deixando claro que é o gosto
pessoal dele, uma opinião, é algo totalmente diferente de dizer
profissionalmente que o filme é bom ou ruim. Note que a palavra-chave aqui é
“profissionalmente”. Qualquer um pode dar sua opinião, mas o crítico assumiu o
papel de profissional da opinião (um termo bem contraditório, se pararmos pra
pensar), abraçando os seus louros. Mas, deveria então, conhecer pelo menos as
responsabilidades que também acompanham esse título.
Raramente eu vejo um crítico entender a
proposta do filme, avaliar as referências utilizadas, o estilo em questão, os
elementos essenciais do gênero e se a execução do filme cumpriu o seu propósito
e sua intenção. Eu vejo isso, mas nos
filmes do gênero que o crítico gosta (e faz questão de anunciar publicamente
isso), mas não em outros. Sendo bem claro, gêneros como terror, comédia e
ficção, são sempre deixados de lado, considerados indignos da grande crítica.
Afinal, pra esses críticos, esses gêneros parecem não ser cinema. Se o cara é
crítico de cinema, deveria entender e analisar todos os gêneros, ou então dizer
que é crítico de cinema de drama, de arte etc.
Já presenciei um crítico dizer que
achou um filme fraco porque tinha o estilo “muito videogame”, mas o filme em
questão era justamente a adaptação do jogo Silent
Hill (que, para quem não sabe É
um jogo de videogame) para o cinema! Essa pessoa não se deu ao trabalho de
pensar por alguns segundos que o longa deveria ter a mesma estética do jogo?
Que deveria remeter ao jogo que o originou? Que era exatamente essa a proposta?
Resultado: uma crítica feita com base em gosto pessoal, que não leva em
consideração justamente o público para qual o filme foi feito!
Cinquenta anos se passaram e ainda
temos muitos, mas muitos problemas quando paramos pra ler as críticas de cinema
e com toda a mística que existe ao redor da figura do crítico de cinema.
Grandes nomes chegam a ter a cara de pau de mudar sua avaliação, dependendo da
mídia (ou canal) onde estão falando e do momento. Por exemplo: um certo crítico
famoso, durante os primeiros dias de exibição de O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel fez comentários mornos e
cinzentos a respeito do filme, dizendo que era uma aposta ousada e não falando
absolutamente nada positivo sobre a obra. Três anos depois, quando a franquia O
Senhor dos Anéis já tinha se provado como um sucesso histórico e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei
concorria a ONZE Oscars, o mesmo crítico,
durante a entrega dos prêmios, afirmou que sempre tinha torcido pela trilogia,
pelo trabalho do diretor, que acompanhava a carreira dele e que todos os Oscars que ganhou era um reconhecimento merecido.
"Quer dizer que a minha atuação só ficou boa no terceiro filme?"
Como assim???
Para quem fica revoltado com os
pseudocríticos que infestam a mídia (impressas, visuais , virtuais etc.) por
aí, vale lembrar que esse problema não é de hoje, e que já chegou a acabar com
a paciência de gente com Vincent Price. Crítica que, no lançamento, trucidou
diversos filmes (como Psicose, Planeta
dos Macacos e Veludo Azul) que
ela mesma depois reconheceria tempos depois como grandes clássicos
importantíssimos na história da Sétima Arte.
Então, sobra para nós algumas atitudes a se tomar. Dar para a crítica (dita)
especializada a devida atenção, ou seja, a mesma dada a qualquer pessoa que
opina sobre um filme, considerando seus gostos, preferências e etc., tirando-a
do pedestal de “grande especialista em cinema”.
Podemos também ignorá-la completamente
e conferir os filmes nós mesmos, formando a nossa opinião, comentando e
discutindo nossas sensações a respeito, fazendo isso com os amigos, em
reuniões, conversas, páginas na internet, redes sociais etc. Tudo isso com
educação, claro, lembrando que são gostos diferentes, opiniões diferentes que
merecem alguma consideração e reflexão (coisa que muito crítico não faz).
Afinal, não é coincidência que
“crítico” seja uma palavra com um significado não muito positivo.
Olha outro que sofreu
nas mãos dos críticos...
P.S.: Antes que alguém me…
critique, eu escrevi este artigo como
uma reclamação/desabafo dos pseudocríticos que fazem um grande esforço para se
mostrar como seres superiores que entendem cinema de uma forma diferente que
nós, reles mortais. E sim, eu sei que existem uns poucos críticos de cinema que
são excelentes e não fazem isso. Este artigo não é pra eles.
Na minha postagem mais recente (que
agora já não é tão recente assim), eu compartilhei um artigo de Vincent Price
reclamando do tratamento da crítica para os filmes de terror. Um artigo
publicado em 1963, no qual o Rei do Grand
Guignol fazia considerações pouco lisonjeiras aos ditos críticos de cinema
da época, que deveriam começar a levar a
sério o gênero do terror.
Price era famoso por ser um perfeito
cavalheiro (além de suas atuações divertidas), um parâmetro de boa educação e finesse. Era realmente muito raro
encontrar momentos onde ele perdia a sua compostura e demonstrasse qualquer
sinal de impaciência. Mas, no texto que publiquei, nota-se a insatisfação do
ator com a crítica (dita) especializada em cinema.
Outra
coisa que pode-se notar é a impaciência dele com a exaltação dos críticos do “method acting” e os chamados “method
drama”. Este era um sistema de atuação que estava com algum destaque na
época, muito influenciado por técnicas e sistemas de atuação de Constantin
Stanislavski e Lee Strasberg, onde o ator utiliza um processo de imersão para
criar personagens mais realistas. Price era um ator clássico, com raízes
shakespearianas, e com um imenso orgulho do seu estilo histriônico, totalmente
adequado a grande maioria dos filmes de terror que fazia e era evidente que
seria bem contrário ao method acting.
Não que o sistema seja ruim (muito pelo contrário!), mas a questão aqui não é
qual estilo de atuação é melhor que o outro ou nada disso. A questão é a
preferência de um em detrimento do outro, e quais critérios usados pra isso,
por profissionais que (idealmente) não deveriam ter uma preferência pessoal ao
exercerem a função que escolheram como seu trabalho, sua profissão.
Olha só como os críticos deixaram o Tio Vinnie... |
E o que me deixou relativamente
impressionado, é ver que isso acontecia em 1963… e que continua acontecendo
hoje, cinquenta anos depois!
Um crítico de cinema deveria ser uma
pessoa preparada para avaliar um filme da maneira mais completa possível, para
emitir uma análise especializada, embasada, com argumentos e elementos
técnicos, que deveria servir de orientação para uma pessoa interessada em saber
se o filme vale a pena, ou que quer apenas saber mais a respeito do que vai ver
no cinema.
Claro que isso é a teoria. E claro
também eu estou me baseando pelo que seria a coisa ideal. Existem cursos de
faculdades dedicados especificamente para a crítica de arte, cursos que ensinam
como se compreender e analisar arte. Por diversos motivos que levariam o tempo
de um… curso de faculdade para explicar, o cinema também entra na categoria da
arte, principalmente no que diz respeito a crítica. Ou melhor, deveria entrar
(notou que eu estou falando várias vezes “deveria”, né? É de propósito).
Este aqui foi considerado um filme menor... mas só quando Steven Spielberg não era famoso e influente em Hollywood. Hoje a crítica considera um clássico. |
Mas, uma das coisas que me irrita
bastante quando vejo uma crítica de cinema, é a falta de embasamento para se
analisar um filme. Os críticos mais famosos, conhecidos e badalados, raramente
fundamentam suas opiniões nos elementos essenciais e necessários de uma
crítica, aqueles que deveriam ter aprendido em uma faculdade, ou pelo menos, se
interessado em conhecer, aprendendo de alguma outra forma. A grande parte da
crítica é baseada simplesmente no gosto pessoal de quem escreve ou, nos casos
mais vergonhosos, copiando outras críticas de nomes mais conhecidos da área,
seguindo a moda de elogiar ou detestar determinados filmes do momento.
Aí, me vem aquele leitor e me diz “mas
Saladino, qual o problema do cara escrever a opinião dele?”, e eu digo que não
tem problema nenhum. Quando a pessoa faz isso deixando claro que é o gosto
pessoal dele, uma opinião, é algo totalmente diferente de dizer
profissionalmente que o filme é bom ou ruim. Note que a palavra-chave aqui é
“profissionalmente”. Qualquer um pode dar sua opinião, mas o crítico assumiu o
papel de profissional da opinião (um termo bem contraditório, se pararmos pra
pensar), abraçando os seus louros. Mas, deveria então, conhecer pelo menos as
responsabilidades que também acompanham esse título.
Raramente eu vejo um crítico entender a
proposta do filme, avaliar as referências utilizadas, o estilo em questão, os
elementos essenciais do gênero e se a execução do filme cumpriu o seu propósito
e sua intenção. Eu vejo isso, mas nos
filmes do gênero que o crítico gosta (e faz questão de anunciar publicamente
isso), mas não em outros. Sendo bem claro, gêneros como terror, comédia e
ficção, são sempre deixados de lado, considerados indignos da grande crítica.
Afinal, pra esses críticos, esses gêneros parecem não ser cinema. Se o cara é
crítico de cinema, deveria entender e analisar todos os gêneros, ou então dizer
que é crítico de cinema de drama, de arte etc.
Já presenciei um crítico dizer que
achou um filme fraco porque tinha o estilo “muito videogame”, mas o filme em
questão era justamente a adaptação do jogo Silent
Hill (que, para quem não sabe É
um jogo de videogame) para o cinema! Essa pessoa não se deu ao trabalho de
pensar por alguns segundos que o longa deveria ter a mesma estética do jogo?
Que deveria remeter ao jogo que o originou? Que era exatamente essa a proposta?
Resultado: uma crítica feita com base em gosto pessoal, que não leva em
consideração justamente o público para qual o filme foi feito!
Cinquenta anos se passaram e ainda
temos muitos, mas muitos problemas quando paramos pra ler as críticas de cinema
e com toda a mística que existe ao redor da figura do crítico de cinema.
Grandes nomes chegam a ter a cara de pau de mudar sua avaliação, dependendo da
mídia (ou canal) onde estão falando e do momento. Por exemplo: um certo crítico
famoso, durante os primeiros dias de exibição de O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel fez comentários mornos e
cinzentos a respeito do filme, dizendo que era uma aposta ousada e não falando
absolutamente nada positivo sobre a obra. Três anos depois, quando a franquia O
Senhor dos Anéis já tinha se provado como um sucesso histórico e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei
concorria a ONZE Oscars, o mesmo crítico,
durante a entrega dos prêmios, afirmou que sempre tinha torcido pela trilogia,
pelo trabalho do diretor, que acompanhava a carreira dele e que todos os Oscars que ganhou era um reconhecimento merecido.
"Quer dizer que a minha atuação só ficou boa no terceiro filme?" |
Como assim???
Para quem fica revoltado com os
pseudocríticos que infestam a mídia (impressas, visuais , virtuais etc.) por
aí, vale lembrar que esse problema não é de hoje, e que já chegou a acabar com
a paciência de gente com Vincent Price. Crítica que, no lançamento, trucidou
diversos filmes (como Psicose, Planeta
dos Macacos e Veludo Azul) que
ela mesma depois reconheceria tempos depois como grandes clássicos
importantíssimos na história da Sétima Arte.
Então, sobra para nós algumas atitudes a se tomar. Dar para a crítica (dita)
especializada a devida atenção, ou seja, a mesma dada a qualquer pessoa que
opina sobre um filme, considerando seus gostos, preferências e etc., tirando-a
do pedestal de “grande especialista em cinema”.
Podemos também ignorá-la completamente
e conferir os filmes nós mesmos, formando a nossa opinião, comentando e
discutindo nossas sensações a respeito, fazendo isso com os amigos, em
reuniões, conversas, páginas na internet, redes sociais etc. Tudo isso com
educação, claro, lembrando que são gostos diferentes, opiniões diferentes que
merecem alguma consideração e reflexão (coisa que muito crítico não faz).
Afinal, não é coincidência que
“crítico” seja uma palavra com um significado não muito positivo.
Olha outro que sofreu nas mãos dos críticos... |
Mesmo sendo um desabafo, seu artigo descreve perfeitamente o comportament da grande maioria dos críticos.
ResponderExcluirCoincidentemente, acabei de ler uma crítica totalmente desarrazoada e, ao checar o "curriculum" da figura, constatei que se tratava de um "ex-cineasta"...
Pensei com meus botões, pior que o um crítico parcial só um ex fazendo crítica com o coração cheio de amargura.
Você demora, mas quando comparece dá um banho.
Abraço
Cleide
Obrigado, Dona Cleide!
ExcluirVou tentar ser mais constante...
E, curioso você mencionar crítico amargurado, porque tem um certo crítico aclamado que quando se arriscou como diretor, cometeu um filme pra lá de hediondo... e voltou a ser crítico e a e fazer das suas... Aliás, é o mesmo crítico que "mudou de ideia" a respeito de O Senhor dos Anéis...
Essa crítica é para mim tio Saladino?
ResponderExcluirClaro que não, senhor Dib.
ExcluirEssa crítica aos críticos fira para aqueles profissionais que cometem os erros que eu citei no artigo, e que nós já conversamos a respeito...
Concordo totalmente com você. E o ruim é que parece que o número desse tipo crítico, o ruim, só cresce com o auxílio das internerds. Não que a internet seja algo ruim, porque ela tanto revela gente boa quanto revela gente ruim, mas pelo menos nos sítios em que leio críticas de filmes parece que virou moda não gostar e detonar muitos filmes recentes.
ResponderExcluirÉ como se: se você odeia junto com todo mundo, você entende da coisa. Se você não odeia, é porque é ingênuo e não sabe nada de cinema. É horrível. E nem vá contra a opinião de alguém que é tido como referência na web porque corre o risco de ser lixado.
O que eu acho pior é a mídia lançar pseudo-intelectuais como críticos de verdade, quem já assistiu uma transmissão do Oscar pela tv aberta sabe o que estou falando.
O legal é que o artigo também se aplica a "Academia de Cinema de Hollywood", que de acadêmico acho que só tem o nome, porque tenho visto que muitos filmes foram injustiçados por causa da mente engessada de meia dúzia de senhores.
Enfim, parabéns pela postagem.
Sim, Bob. Não acho ruim que se use a internet pra se divulgar a opinião própria (afinal, eu faço isso aqui!), o que ruim é o povo se achar megaimportante (ou superior aos outros) por conta disso. Espero ter deixado claro que não sou contra quem dar sua opinião sobre filmes (ou sobre qualquer coisa).
ExcluirE sim, também, o artigo leva muito em conta decisões da Academia de Cinema de Hollywood, que, por exemplo, relutava para reconhecer nomes como Alfred Hitchcock e Charles Chaplin,por vários motivos que vão da política a simples antipatia.
E tem outra coisa é muito feia também; gente que posta uma opinião de um filme (positiva as vezes) e depois muda quando algum crítico famoso fala mal. Minha mãe tinha um nome pra isso, e não é muito bonito não...
Ótima postagem e olha que não retrata apenas críticos "profissionais", mas também vale como puxão de orelha para muito aficionado por arte e cultura pop que na posição de fã se julga possuidor de "espírito elevado" suficiente para proferir críticas pseudo-embasadas tecnicamente enquanto mistura seus argumentos com seus gostos pessoais. Uma lástima, mas algo comum. Parabéns pelo posicionamento e argumentação.
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